É possível que para ocupar a candidatura ao Senado que seria de César Borges, se não fosse a confusão que o PT faz como se fosse siri em lata, num desencontro de opiniões que começa pelo falastrão presidente da legenda, Jonas Paulo, o partido não fique nos nomes citados por Wagner: Waldir Pirtes, Walter Pinheiro ou Nilo Coelho. Pode surgir um partido da base aliada do governo defendendo a indicação do nome. Wagner perdeu e o PMDB ganhou. A derrota do governador não se deve no entanto a ele, e sim às dificuldades do seu partido. Assim aconteceu também na eleição municipal de Salvador, que reelegeu João Henrique. O PT não aprende. É uma casa do sem jeito e é um caldeirão em que todos metem a colher de pau até azedar suas fórmulas políticas. Foi por isso que Lula impôs a sua liderança e o seu poder: tirou Dilma Rousseff da cartola e disse: "O nome é esse e ponto final". Se esperasse a briga no partido terminaria lançando um dos seus aloprados para a Presidência.
(Samuel Celestino)
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